Categoria: Only Great Men

MILTON BERLE

Charuto favorito: H. Upmann

A maioria dos homens ficaria encantado se suas esposas apreciassem a fumaça que amana em seus charutos. Berle devia viver em êxtase, pois suas três esposas que apoiaram o seu ardente desejo por charutos. Até mesmo Marilyn Monroe, com quem o artista teve um breve encontro antes dela se tornar uma estrela, saboreou o aroma de seus charutos. O tio Miltie, que regularmente tentou afastar seus amigos dos charutos para entrar nos cigarros, uma vez comprou uma caixa de cigarrilhas para a loira, na esperança de convencê-la a mudar.

A segunda esposa de Berle, Ruth, não só apoiou seu hábito charuto. Ela mostrou talento em fazer isso! Durante sua lua de mel em Paris, Ruth tentou embarcar no avião para Roma com Berle portando cerca de 500 charutos, mas as autoridades informaram que os visitantes só poderiam levar 100 charutos. Perplexa, Ruth tirou um charuto de sua bolsa e pediu Berle para acender. _ “Ela quase morreu sufocada de tanto fumar _ Berle lembrou _ mas fomos permitidos de trazer apenas cem charutos.”

MARK TWAIN

Charuto favorito: Qualquer um, exceto um Havana

O autor de “As Aventuras de Tom Sawyer” e “As Aventuras de Huckleberry Finn” fumava, pelo menos, 22 cigarros por dia. Talvez chegasse até 40. Twain, née Samuel Clemens, supostamente, uma vez declarou: “Se não é permitido fumar no céu, eu não vou.”

A tendência de Twain para charutos não significava necessariamente fumar os melhores charutos. Ele sabia que deixava até seus amigos mais chegados injuriados por fumar cigarros baratos.

Uma vez ele roubou um punhado de charutos caros e elegantes da casa de um amigo, retirou os rótulos, e colocou os cigarros em uma caixa identificada por sua marca favorita. Ele, então, convidou o amigo e outros 11 amigos para jantar, oferecendo a cada um charuto depois. Todos logo se esquivaram e, na manhã seguinte, Twain encontrou os charutos esparramados – exceto o charuto deixado no cinzeiro, do homem a quem pertenciam os charutos roubados. _ “Ele me disse que algum dia eu ainda levaria um tiro por oferecer às pessoas charutos baratos.”

WINSTON CHURCHILL

Charuto favorito: Romeo y Julieta

Durante sua longa vida, Churchill nutriu a Inglaterra com sua bravura, coragem política e escrita prolífica em campo de batalha, e nutria a si mesmo com as melhores comidas, bebidas e charutos que encontrava. O homem a quem se refere uma bitola imponente de charuto fumava cerca de oito a dez charutos por dia, principalmente cubanos.Nem mesmo a sua necessidade de usar máscara de oxigênio em vôos de alta altitude em cabine despressurizada, impedia Churchill de fumar.

Conta-se a história que o primeiro ministro solicitou a criação de uma máscara que o permitisse de fumar enquanto estivesse no ar, e o pedido foi cumprido. Em uma ocasião, Churchill ofereceu um almoço para o Rei Ibn Sa’ud da Arábia Saudita, que não permitia que ninguém fumasse ou bebesse em sua presença. Ao invés de se submeter aos desejos do Rei, Churchill enfatizou o seguinte: “a minha regra de vida é prescrita como um rito absolutamente sagrado de fumar charutos e também beber álcool antes, depois e, se necessário, durante todas as refeições e nos intervalos entre elas.” E assim ele convenceu o Rei.

JOHN F. KENNEDY

Charuto favorito: Petit Upmann

Quando você é o presidente dos Estados Unidos, você pode conseguir tudo o que desejar; e o que o 35º presidente queria, no início de 1962, eram charutos cubanos! 1.000 Petit Upmanns para ser exato.

John Kennedy deu ao seu secretário de imprensa, Pierre Salinger, menos de 24 horas para encontrá-los. Foi um curto prazo para tamanho pedido, mas JFK tinha uma razão imperiosa para esta aquisição: ele estava prestes a assinar uma proibição da entrada de quaisquer produtos cubanos no país, incluindo seus charutos amados.

Este embargo nasceu de uma discussão feia que os Estados Unidos estavam tendo com Cuba, e havia temores de que Fidel Castro representasse uma ameaça à segurança do país. Mas antes que Kennedy pudesse agir, ele precisava de Salinger para completar sua missão. O secretário de imprensa não o decepcionou e conseguiu 1.200 charutos. Kennedy então assinou o embargo.